sábado, 29 de dezembro de 2012

CARCEREIROS



SINOPSE: Em "Estação Carandiru", que desde 1999 teve mais de 500 mil exemplares vendidos e recebeu versãocinematográfica dirigida por Hector Babenco, Drauzio Varella focou seu relato na população carcerária de um dos presídios mais violentos do Brasil. Como médico voluntário, pôde revelar o intricado código de ética da cadeia, bem como descrever, sem julgamentos morais ou sentimentalismo, os habitantes daquela estrutura tão particular.
Mas os vinte e três anos que o autor tem passado atuando em presídios brasileiros também o aproximaram do outro lado da moeda: as centenas de agentes penitenciários que, trabalhando sob condições rigorosas e muitas vezes colocando a vida em risco, administram toda a população carcerária do Brasil.
Foi com um grupo desses agentes que Drauzio passou a se reunir depois das longas jornadas de trabalho, em um botequim de frente para o Carandiru. Em 2002, o governo do Estado demoliu a Casa de Detenção, mas o grupo seguiu se encontrando regularmente. E é a partir dessas reuniões, somadas à longa experiência no sistema carcerário de São Paulo, que o autor conduz os relatos de "Carcereiros", segundo volume da trilogia iniciada por "Estação Carandiru" (o terceiro livro, "Prisioneiras", terá como ponto de partida o trabalho do médico na Penitenciária Feminina da Capital).




Ler esse livro é fácil, simples na leitura.
Porém denso, difícil e triste. Arranca-te da realidade frívola e supérfula em que vivemos e nos remete a vida sem as regras óbvias de conduta que conhecemos nos fazer pensar e repensar sobre a vida que presos e carcereiros vivem. Sobre a dificuldade que não se entregar ao mundo do crime e a admirar essas pessoas que trabalham nas detenções e presídios de nosso país.
Não foi o melhor livro para encerrar o ano, mas valeu a pena o presente da minha irmã.

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